5. – A ESCOLA MONÁSTICA

O senhor quis, desde o começo da fundação de En-Calcat, que seus monges, a exemplo de São Bento, educassem crianças, e o senhor abriu uma pequena escola monástica. “Uma escola de santidade!”

Quantos alunos os senhores têm? – “Nós só admitimos um número restrito de meninos a fim de poder escolhê-los com mais severidade e cuidar melhor deles.”

O que o senhor recomenda aos seus professores? – “Que eles façam convergir para Deus, a religião e a piedade todo o trabalho intelectual das crianças. Tanto quanto possível, a fim de atingir esse objetivo, eles tirarão dos livros santos e dos escritores eclesiásticos a matéria das lições e das tarefas.”

Os meninos cantam nos ofícios do domingo. – “Que se cultivem suas vozes, que lhes ensinem o canto gregoriano.”

O senhor está satisfeito com os resultados obtidos? – “Nem em um colégio, nem em casa seria possível obter o que nos dão as crianças aqui. Menos brio vão e fútil, com o qual o mundo se contenta e se inebria e mais seriedade, solidez, perenidade. Quem sabe se o desmoronamento moderno não chamará os monges para reconstruir pela base a educação antiga? Fazer homens que sejam homens e que, então, possam tornar-se cristãos completos. Seja como for, a Regra formou a cavalaria, seus guerreiros de ferro e suas grandes damas, mães do espírito francês. Os sistemas modernos engendraram os operários da revolução e as damas da frivolidade universal com uma lamentável diminuição da fé, da razão, do caráter e da robustez corporal por toda a parte.”

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